Drogas K, estão transformando usuários em Zumbis
O consumo das drogas K no Brasil, aumentou muito nesse segundo semestre. A prefeitura de São Paulo afirmou que investiga ao menos sete mortes suspeitas de intoxicação pelo uso da substância.
A droga apareceu por volta de 2010, e apesar de muita gente chamá-la também de maconha sintética, não é adequado chamá-la assim, pois na realidade as drogas K são substâncias químicas que agem no cérebro igual o THC, que é o princípio ativo da maconha, mas elas são sintéticas, não existem numa planta ou na natureza.”
Essas drogas, modulam funções fisiológicas do corpo humano como fome, sono e imunidade. O “efeito zumbi” causado pela substância tem relação justamente com o sistema endocanabinoide.
Os canabinoides sintéticos atuam neste sistema, que, quando é ativado intensamente, a pessoa tem maior lentidão dos movimentos, fica sonolenta, perde sentidos, tem alucinações. Esses canabinóides atuam na mesma região que o THC da maconha, mas centenas de vezes amplificados.
As drogas K, em sua maioria, importadas do sudeste da Ásia e misturadas e diluídas com outros materiais para serem vendidas nas ruas. Como as substâncias químicas são novas, ainda não é possível apontar sequer qual o nível de dependência causado – ou se ele sequer existe.
Região
Na periferia, os pinos de ervas com K9 são vendidos em diferentes quantidade e os preços variam de R$ 2,50 a R$ 10. O Denarc, (Departamento de Investigações sobre Narcóticos) vem trabalhando forte na apreensão da droga.
As apreensões ocorrem sempre junto com outras drogas, como lança-perfume, cocaína, ecstasy, crack e maconha, e em formatos variados, como borrifada em papéis e em ervas. Em 2023, as apreensões foram mais frequentes em 'casas-bomba', apelido das centrais de abastecimentos das biqueiras. Cidades da região metropolitana de São Paulo, entre elas, Franco da Rocha, estão entre os endereços das apreensões.
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